Esportes Equestres

Versão 2011


O GP Brasil através dos tempos
A história do GP Brasil é das mais ricas. Foi criado em 1933, graças à visão descortinada de Linneo de Paula Machado e tornou-se a maior prova turfística do País. A primeira disputa foi precedida de enorme expectativa. A cidade estava em festa. A publicidade era tão intensa quanto as de lançamentos de grandes produtos. E ninguém se decepcionou. No dia do evento, tudo esteve perfeito, irretocável. No ar, um clima de euforia. Nas tribunas, autoridades, pessoas elegantemente trajadas e o povão se misturavam numa combinação de gestos, palavras e cores peculiares às grandes ocasiões.
Desde a largada, a vibração contagiava o enorme público que se acotovelava para assistir ao páreo. Quando o tordilho Mossoró – um dos dois cavalos nacionais dentro de um seleto campo de 22 competidores – cruzou o disco vitorioso, a emoção atingiu o ápice. Quase carregaram o cavalo no colo. Risos e lágrimas se misturavam numa total confusão de sentimentos. Embora os estrangeiros fossem tidos pela imprensa como virtuais vencedores, o êxito de um nacional enchia de brios o público, que em arroubos de patriotismo reverenciava seu campeão como um verdadeiro herói.
O GP Brasil já nascia consagrado. E abençoado pelos “Deuses do Turfe”. A boa semente plantada por Linneo frutificou rapidamente e deu generosos frutos. Realizado, ininterruptamente, desde 1933, o GP Brasil tem uma história repleta de heróis e vilões, encantadora sob todos os aspectos e na qual os protagonistas têm seus nomes eternizados.
1933 - O Primeiro GP Brasil aconteceu desta forma...
No campo do primeiro GP Brasil, apenas dois cavalos nacionais: Mossoró e Caicó, ambos defendendo as cores de Frederico Lundgren. A imprensa nacional da época exaltava os estrangeiros e houve quem chegasse a afirmar que: "o melhor dos cavalos brasileiros, mesmo levando vantagem de dez quilos, no máximo chegaria uns 100 metros atrás dos que vinham de fora".

Mossoró era faixa de Caicó (estrela máxima da coudelaria Lundgren) até antes de sua vitória no GP Dezesseis de Julho, quando mesmo servindo de "coelho" para o companheiro, acabou vencendo de ponta a ponta. O jóquei Justiniano Mesquita levava fé na vitória de seu pilotado, Mossoró, pois este havia trabalhado muito bem. Durante a corrida, Mesquita correu pela égua francesa Myrthée, que era considerada a principal adversária.

Na entrada da reta, o filho de Kitchner e Galathéa vinha em quarto e quando Mesquita deu a partida final no tordilho, este rapidamente tomou a segunda colocação e, sob a ovação patriótica do público, foi para cima do uruguaio Bambu e o dominou. Foi quando apareceu o argentino Belfort, que travou luta com Mossoró até o disco, com o nacional treinado por Eulógio Morgado cruzando a meta com pescoço de vantagem sobre Belfort. Bambu foi o terceiro, com o também nacional Caicó na quarta posição.

João Carlos Faro

Vamos Conhecer os Vencedores

O GP Brasil através dos tempos, mas falamos, aqui, dos TEMPOS EM SEGUNDOS
Na história dos GPS Brasil de Turf, somente 04 fêmeas venceram, confirmando a tendência que as fêmeas somente fazem frente aos machos nas provas de velocidade.
Na Tabela dos vencedores de GP Brasil, o treinador que mais venceu foi Ernani de Freitas com 06 triunfos, sempre disputado no primeiro domingo do mês de agosto, o GP Brasil tem sua distância fixada em 2.400 metros na Grama. Esta distância começou em 1972, anteriormente eram 3.000 metros.
O melhor tempo nos 3.000 metros foi conquistado em 1959, com o cavalo Narvik e seu tempo é o recorde para a distância até hoje. Já nos 2.400 metros temos o melhor tempo conquistado pelo animal L'Amico Steve em 2007, com o tempo de 143,93 segundos, que não é o recorde da distância, que pertence ao cavalo Ivore com o tempo de 143,52 segundos, muito próximos.
Abaixo colocamos algumas tabelas para você curtir e fazer suas análises e comparações através dos tempos e das pistas.
Para informação geral e para cálculo de tempos, classificamos os animais pela velocidade média nas provas (m/s) de forma a igualar todos, mesmo considerando que os animais de 3.000 metros, tradicionalmente serão mais lentos que os animais que atuam nos 2.400 metros.
Ricardo Braga


VAMOS COMPARAR OS TEMPOS BRASILEIROS E AMERICANOS


Comparando os Tempos do GP Brasil com a Tríplice Coroa Americana
O Blog Fisiologia do Exercício do Cavalo Atleta resolveu fazer uma comparação de tempos, mesmo conhecendo a diferença de pistas, entre os 20 melhores tempos do GP Brasil de Turf, com os vencedores da Tríplice Coroa Americana, sendo os vencedores de 2000 a 2011 do Kentucky Derby, Belmont Stakes e Preakness Stakes. Para esta comparação usamos a velocidade média das provas (m/s) e apresentando a conversão das medidas, sendo;
1 Furlong - 201,170 metros
1 Milha - 1.609,344 metros
Vocês vão perceber que o Brasil ocupa os 3o e 4o Lugares sendo que o animal mais veloz é um vencedor de Preakness Stakes que é uma prova disputada em AREIA, realmente este animal deve ser uma máquina.
Para a surpresa geral temos uma fêmea rankiada em 19o Lugar entre 56 animais aqui apresentados.
Veja as tabelas abaixo
Ricardo Braga


"O BLOG" Fisiologia do Exercício do Cavalo Atleta - www.medvetsport.blogspot.com


 
O cavalo traz um conteúdo importante na evolução da humanidade, estando presente desde as escritas nas cavernas, nos sonhos, nas fantasias, nos mitos, nas artes, na religião, na segurança e principalmente nos dias modernos no esporte onde encontra sua maior notoriedade.
No que se relaciona ao esporte, o cavalo surge em várias alternativas desportivas, inicialmente através do lazer dos Reis até participações em Jogos Olímpicos de Verão. O desporto veterinário de alto nível, então, se faz presente. Surge a expressão "CAVALO ATLETA".

Segundo dados da Revista Guia Horse (no.1 / 2011) temos no Brasil o terceiro maior rebanho do mundo com uma movimentação financeira da ordem R$ 7,3 bilhões ao ano e grande parte destes aportes econômicos devem-se aos eventos esportivos equestres que se espalham pelo país de uma forma galopante. Podemos observar alguns dados como; um final de semana pode reunir de 300 a 1.500 inscrições entre provas de tambor e saltos espalhados pelas cidades brasileiras.

No Turfe (corrida de cavalos) podemos citar somente no Jockey Club Brasileiro (Gávea - Rio de Janeiro - Brasil) onde as corridas se realizam às 6as feiras, sábados, domingos e 2as feiras, uma média de 350 animais inscritos reunindo uma média de R$ 900.000,00 em premiações, sem contar com a movimentação de apostas entre os vários turfistas que acompanham as corridas semanalmente. Vale destacar que estes valores são muito baixos se comparados com outros centros de corrida de cavalos. Nossos vizinhos argentinos possuem valores muito superiores atraindo muito mais apostadores e profissionais do turfe.

Destacamos neste setor algumas modalidades esportivas em que o Cavalo se faz presente, servindo como uma base de pesquisa para ampliar nossos conhecimentos.

Vamos saber um pouco mais sobre os Esportes Equestres?
(clique na modalidade para ter um resumo de seu perfil)

Hipismo - Confederação Brasileira de Hipismo
          Adestramento
          Atrelagem
          Enduro
          Paraequestre
          Rédeas
          Salto
          Volteio
          Laço de Cabeça
          Laço Comprido
          Laço do Bezerro
          Team Roping
          Laço do Pé
Temos em nossa primeira postagem perto de 33 modalidades, caso você tenha sugestões de novas modalidades, envie com a fonte de consulta.


De forma a complementar a síntese dos Esportes Equestres acima, a título de pesquisa, estaremos postando neste setor alguns regulamentos de algumas modalidades. Caso você tenha interesse em um esporte equestre em especial, contacte-nos e iremos pesquisar sobre tal assunto. As fontes na sua totalidade serão as Associações, Confederações e Federações Internacionais (tradução).



Estaremos também postando alguns debates sobre a Olimpíada Rio 2016, onde existirá envolvimento do equino.